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Buscando visto americano? É importante saber que existem vários tipos de visto para os Estados Unidos. O visto de turista, que nós brasileiros precisamos para visitar o país, e os vistos de residente, os quais todos os imigrantes precisam para morar nos Estados Unidos.
Pensando naqueles que querem saber mais sobre os tipos de visto para os Estados Unidos, resolvemos contar um pouco sobre cada um deles e como fazer para obtê-los.
O visto de turista precisa ser tirado com antecedência se você planeja visitar os EUA. Para entrar no país, o seu passaporte precisa ter validade de no mínimo 6 meses e o processo de visto deve ser feito no consulado mais próximo ao seu domicílio.
O processo consiste em preencher um formulário online e agendar uma entrevista no consulado, onde você irá levar o seu passaporte e documentos necessários que comprovem a sua renda e vínculos com o Brasil.
A validade do visto é geralmente de 10 anos. Mas você pode ficar no máximo 6 meses por lá, após a sua entrada. Este visto não te dá direito a trabalhar no país, ele tem um intuito apenas de lazer.
Muitas pessoas contratam um despachante para esse tipo de serviço. Mas preencher o formulário é simples, apenas demora um pouco. Você deve apenas entrar nesse site e fazer todo o processo.
Aqui contamos detalhadamente como tirar o visto de turista para os Estados Unidos.
O visto americano de estudante também deve ser tirado com antecedência. Para isso, você já deve estar em contato com alguma escola nos Estados Unidos que irá te providenciar toda a documentação para o processo.
Esse visto é mais fácil de ser aprovado, uma vez que a escola já faz uma pré-seleção para emitir a documentação. O processo é bem parecido com o visto de turista, em que você deve agendar a entrevista por aqui no consulado mais próximo ao seu domicílio.
Fizemos também um post sobre o processo do visto de estudante e contamos tudo detalhado aqui.
Com esse visto você pode ficar mais de 6 meses no país. Se decidir prolongar ou fazer outro curso, a escola tramita isso por você lá mesmo nos EUA. Portanto, acaba sendo vantajoso para quem quer ficar mais tempo por lá.
Uma das maneiras mais baratas de se viver nos EUA é como au pair. Isso significa que você vai para o país por um ano e possui um contrato com uma família para ajudar-lhes com os filhos deles. Em contrapartida, você ganha um módico valor mensal, casa, alimentação e um curso de inglês. Para tirar o visto de au pair você precisa ter menos de 26 anos e ter, pelo menos, inglês intermediário. Esse visto é tramitado pela família que irá te receber. Eles também são obrigados a te matricular numa escola de inglês para que você estude enquanto não estiver trabalhando.
O visto é válido por um ano, o período que você irá viver com a família. Após um ano você tem mais um mês para estar no país, antes de voltar para o Brasil. Isso é para dar um tempo para viajar e aproveitar umas “férias”, assim digamos.
Existem agências no Brasil que facilitam esse processo, colocando famílias e interessadas em contato uns com os outros. Óbvio que você pode pesquisar e fazer isso por conta própria. Mas a vantagem de ter uma empresa séria por trás de todo esse trâmite é que eles te dão um respaldo caso algo aconteça. Pode ser que você não goste da família, por exemplo, e queira trocar. Eles te auxiliam nisso e em tudo o que você precisar.
Os Estados Unidos possuem três tipos principais de visto americano de trabalho, que vamos detalhar a seguir:
Este visto é um dos mais rígidos e complicados de se conseguir. Como muita gente quer viver e trabalhar nos EUA, o governo tem fechado a barreira cada vez mais. Esse tipo de visto deve ser solicitado pela empresa contratante, que deve estar muito interessada no candidato. Existem dois prazos para inscrição desses vistos e um número limitado de vistos emitidos por ano. Ou seja, é um visto que demora! Como as empresas acabam solicitando mais vistos que o permitido pelo governo, o H1B se tornou uma loteria. Um sorteio é feito anualmente e, então, alguns candidatos são aprovados para ganharem o visto.
Para quem quer se mudar para os EUA para trabalhar legalmente, essa seja talvez a opção mais complicada. A não ser que uma empresa veja um valor muito grande em você e decida arriscar, porque os gastos com advogados e com o processo também é muito grande. Mas não desanime! Muitas empresas ainda recrutam pessoas ao redor do mundo e são especializadas em fazer esse processo. Tudo é uma questão de tempo e de sorte!
Talvez esta seja a forma mais fácil de trabalhar nos EUA. Se você já trabalha numa multinacional há mais de um ano, você pode solicitar a transferência para trabalhar numa filial de lá. Quem deve tramitar o processo é o empregador, que provará ao governo que a sua recolocação em terras americanas é essencial para o bom andamento dos negócios. Geralmente esse visto é dado para cargos de gerência e não existe um limite anual para emissões do mesmo. O empregado não tem nenhum custo com isso e pode solicitar, também pelo empregador, o Greencard após já estar por lá.
Esse visto americano é um pouco complicado. Porém, é interessante caso você exerça um cargo relevante e queira trabalhar nos EUA.
Se você é um pesquisador ou é reconhecido na sua área, esse é o melhor visto americano para você. Você deve provar uma certa relevância na sua área de atuação, provando ter ganhado prêmios ou aparecido na mídia diversas vezes, devido a sua atuação na sua área de trabalho. Geralmente é o contratante que negocia esse visto, mas ele também pode ser feito diretamente por você, caso você queira buscar um trabalho por lá.
Você deve apresentar todas as matérias de jornais e prêmios ganhos, assim como cartas de recomendação de 10 pessoas com cargos de gerência ou direção. Pessoas que tenham trabalhado com você e que te recomendem como profissional. No caso de pesquisadores, é importante mostrar também os papers publicados em jornais de relevância.
Com esse visto americano também é possível solicitar o Greencard após estar nos EUA. Geralmente o processo é mais rápido se feito pelo empregador, mas neste caso, o contratado pode entrar também diretamente com o processo caso queira. Lembrando que é um processo caro e demorado e pode custar em torno de 10 mil dólares, entre advogados e taxas.
Para todos os casos acima, excluindo o visto de turista, você pode solicitar um visto americano de acompanhante para o seu marido ou esposa. Para isso é importante que você esteja casado legalmente no seu país de origem. O seu cônjuge terá um visto de extensão igual ao seu, com os mesmos direitos. A exceção está nos vistos de estudante e no visto O1, os quais os cônjuges não podem trabalhar. Em todos eles a renda deve ser provada e demonstrada que é suficiente para sustentar os dois em território americano.