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Este é um post super legal! Vamos falar sobre negócio social Trip Voluntária! 😀 Lembram do Gustavo Fernandez, que fez o livro Africanamente: O que vivi e aprendi como voluntário na África? Pois bem! Atualmente, o Gustavo atua para aproximar pessoas e quebrar paradigmas culturais em seu negócio social.
Ele é consultor em redes sociais e pelo Worldpackers, onde conta sobre suas experiências mais recentes, como o motivo de ter ido à Palestina e sobre suas percepções, como 10 coisas que aprendeu fazendo trabalho voluntário no exterior.
Em 2017, após a sua viagem como voluntário, Gustavo criou o site Trip Voluntária.
Em sua plataforma, ele dá dicas e orientações de como realizar uma viagem de trabalho voluntário! Com a ajuda dele, é possível ter uma experiência segura e conectada ao real propósito do viajante. Vale a pena conferir! Recomendamos!
A Trip Voluntária acredita no voluntariado como uma ferramenta importante de autoconhecimento e promoção da paz e, para tanto, trabalha para orientar aqueles que desejam viver essa experiência.
Além disso, o Gustavo oferece palestras motivacionais e Workshops em comunicação não-violenta. Pacote completo, hein?!
Trip Voluntária em 2018
Em seus planos para 2018 estava a organização de um tour político e voluntariado pela região da Palestina. A viagem foi toda compartilhada nos stories do instagram, com diversas curiosidades e depoimentos impressionantes.
Um que me chamou bastante a atenção foi do morador do vilarejo de Bil’in, Hamza Burnat, um muçulmano que estuda psicologia e trabalha na prefeitura de Ramallah, onde o prefeito é católico.
“Nós somos livres na Palestina. Aqui, todo mundo é livre para ser o que quiser. Eu sou muçulmano, sigo o Islã, mas quem quiser pode escolher outra religião, ou não ter nenhuma, não tem problema.”
Créditos de imagens: Gustavo Fernandez
Segundo o Gustavo, essa expedição foi uma experiência bem diferente das outras viagens que já fez.
Como estava retornando a um destino, não tive aquele impacto de conhecer um novo lugar e um novo povo. No entanto, pude colocar em prática um dos principais objetivos da Trip Voluntária: promover a quebra de estereótipos. As pessoas que me acompanharam à Palestina tornaram-se extremamente sensíveis à questão política que afeta a região e mudaram seus conceitos a respeito das pessoas que vivem lá, em especial em relação a árabes muçulmanos.
Tão intensa foi a experiência que um deles disse a ele ter sido a viagem mais marcante de sua vida, enquanto outra garota já pediu demissão de seu emprego e comprou passagens para voltar a Ramallah.
Fico feliz por ter colaborado, de alguma forma, com tudo isso. Reforça o que eu acredito: o voluntariado não serve para resolver os problemas do outro, mas para melhorar a nós mesmos.
O próximo destino não está definido. Assim como no caso da Palestina, a viagem não vai ser definida a partir do “onde”, mas do “por quê”; o trabalho a ser desenvolvido tem muito mais peso, na hora da decisão, do que a localidade.
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Imagem destacada: Paola Bertoni