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Buscando dicas sobre o Death Valley National Park? Aqui, encontrou o melhor post sobre o assunto! 😀 Nós passamos alguns dias viajando entre os estados da Califórnia e Nevada. Foram 20 dias de viagem, começando por São Francisco, depois pelos parques e vinícolas da Califórnia até chegarmos em Las Vegas. E justamente no trajeto entre o Yosemite Park e Vegas, fizemos uma parada estratégica no parque nacional Death Valley, tema deste post! Vamos às dicas!
O Death Valley é um parque nacional americano com características bem diferentes dos demais parques da Califórnia. Trata-se de um lugar único de formação rochosa milenar, com grandes depressões no território, o que faz com que sua superfície seja um dos lugares mais quentes do planeta!
O nome é meio macabro, parece que não tem nada por lá, mas ao contrário, tem uma natureza diferente de tudo que você já viu. É um deserto de rocha, que já foi um lago e possui grandes acúmulos de sal na sua superfície. Parece filme de ficção! Aliás, vários filmes foram rodados por lá, como Star Wars e inúmeros filmes de cowboys!
O parque fica na Califórnia, colado na fronteira com o estado de Nevada e é caminho para quem vai para Vegas ou para o Grand Canyon de carro. Mas se você fizer a rota de Las Vegas sentido Los Angeles, também pode passar pelo Death Valley no caminho! A paisagem é inimaginável!
A rodovia 195 passa por dentro do parque, portanto é conveniente fazer a parada por lá se você estiver dirigindo entre um destino ou outro nos Estados Unidos.
Nós saímos de São Francisco de carro, passamos alguns dias pelas cidades de Napa, South Lake Tahoe e Mammoth Lakes. Saímos de Mammonth Lakes com destino a Las Vegas e passamos pelo Death Valley antes de chegar. Nós passamos apenas algumas horas no parque e amamos cada minuto que gastamos ali.
Fizemos Mammonth Lakes até Lone Pine pela rodovia 395 e logo pegamos a rodovia 136 sentido Keeler. Em seguida, entramos na rodovia 190 sentido Panamint Springs e seguimos nela até Furnace Creek, no meio do parque. Lá chegando, pagamos a taxa de entrada do parque e seguimos o caminho até Death Valley Junction na saída do parque. Em seguida entramos na 373 sentido Amargosa Valley e depois a 95 sentido Indian Springs. Depois disso, seguimos a viagem direto até Las Vegas.
O GPS calcula tudo isso, mas é importante ter anotado alguns nomes para o caso do seu GPS calcular a chegada por outra rodovia, sem passar pelo parque.
O Death Valley é basicamente um deserto, com temperaturas bem quentes. Há montanhas altíssimas e ainda depressões abaixo do nível do mar, então prepare-se para paisagens deslumbrantes. O parque possui muitos pontos turísticos e locais de observação, portanto, quanto mais tempo você tiver, mas irá desfrutar e se aventurar pelo lugar. Como nós tínhamos apenas algumas horas, não pudemos fazer tudo o que queríamos.
O parque possui excelente infra-estrutura, e pelo que tivemos de informações, é bem tranquilo quanto à segurança. Nas entradas do parque não há guarita, mas é necessário fazer o check-in em Furnace Creek. Furnace Creek é um centro de atendimento ao turista, onde você deve pagar pela entrada e retirar os passes para visitar ou cruzar o parque. Lá também vendem tickets para camping, hiking e eles oferecem todas as informações necessárias para sua estadia. Além disso, no Furnace Creek há um museu interativo super legal, onde você pode conhecer um pouco da história deste lugar, vida selvagem, geologia, clima e aproveitar para usar os banheiros e renovar as garrafas de água.
Mesmo que você esteja somente de passagem, é necessário pagar a taxa de entrada do Death Valley. Esta taxa é usada para a manutenção e cuidados do parque. Nós pagamos U$25 por carro, valor válido por uma semana de passeio. Mas existem vários tipos de passes, consulte a melhor opção no Furnace Creek.
Existem vários lugares na estrada para observar e tirar fotos incríveis. Tivemos o privilégio de assistir ao show de caças da marinha americana, que fazem treinamento no meio do parque, fantástico!
Todos os pontos de parada e observação do parque possuem estrutura com banheiros para os turistas. Mas é importante estar super abastecido com água e lanches para o caminho, que nem sempre estarão disponíveis.
É um lugar de extremos! Faz muito calor, há montanhas com até 1500m e lugares com até 86 metros abaixo do nível do mar! No meio de toda essa beleza, a parada para fotos na rodovia é inevitável!
Alguns pontos imperdíveis dentro do parque são o Zambriskie Point, Artist Pallete, e claro se você tiver tempo, vale assistir o pôr do sol lá também.
Acho que é bem interessante ter a oportunidade de dormir no parque e conseguir fazer um passeio à noite para ver o show de estrelas! Talvez seja um dos melhores lugares no mundo para observar o céu. A experiência de passar por um lugar tão impressionante como este faz você pensar e refletir sobre o seu tamanho no universo e qual o sentido das nossas vidas!
Existem algumas opções de hospedagem, que são bem interessantes, como o Death Valley Inn & RV Park, que fica na entrada leste do parque. Trata-se de um hotel 3 estrelas, com ótimo custo X benefício e recém reformado. Um bom ponto de apoio para passeios no parque.
No Furnace Creek também há um hotel que mais parece um oásis cheio de palmeiras, mas que não faz reservas pelo booking Existe um resort, o Panamint Springs Resort, que estava fechado para reforma quando fomos pra lá. Mas também tem algumas cidades antes e depois do parque que são boas opções de hospedagem também. Nós por exemplo, ficamos em Las Vegas.
O clima extremo do parque faz com que tudo fique muito difícil, principalmente durante o verão. Então, prepare-se com roupas leves, chapéus e protetores solares. Também carregue o carro com muita água e abasteça o mesmo antes de entrar no parque, pois os lugares que vendem combustíveis são poucos e caros. É importante estar com o veículo em boas condições pois o motor esquenta!!! Os celulares na maior parte do parque ficam fora de área, então é importante ter um mapa de papel ou um GPS portátil.