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Este texto foi escrito pelo Loris, um italiano que fez sua primeira viagem pelo Brasil em agosto de 2014. Ele gostou tanto do que viu que resolveu escrever um texto sobre as suas impressões. Algumas coisas me fizeram pensar sobre o Brasil de uma outra forma. Outras, me emocionaram! Afinal, a gente tem mesmo que sentir orgulho da quantidade de coisa linda que, aos olhos de um estrangeiro são ainda mais impressionantes! Coisas que às vezes a gente nem dá bola, né?! Olha aí o que ele disse:
5 razões para amar o Brasil, por Loris Fichera
O Brasil tem algo a mais que sempre me fascinou. Nos últimos anos eu escutei várias histórias de amigos e parentes que visitaram o país. Quase todos foram profundamente modificados pela experiência. As histórias deles me passavam a impressão de que o Brasil não era somente um país distante e exótico. Mais que isso, parecia um país capaz de concentrar um conjunto de sentimentos e sensações diferentes, quase todas pouco conhecidas na cultura europeia. Entre eles, a alegria de viver que os brasileiros possuem. E também aquele indescritível sentimento de sentir falta de algo, a saudade, que só os brasileiros conhecem. Esta viagem me inspirou a escrever uma lista com as coisas que eu mais amei sobre o país. Então aqui vão as 5 razões para amar o Brasil:
1. Os brasileiros
Brasileiros não são apenas negro ou branco. Eles são também todas as tonalidades entre estes dois! As pessoas no Brasil são descendentes de portugueses, italianos, africanos, japoneses, libaneses e tantos outros. O resultado é essa mistura única de culturas e etnias. Os brasileiros são simplesmente bonitos. Eles são amigáveis, gentis, são gente família. Ah, e eles também gostam de festa!
O Brasil tem paisagens memoráveis. Acredita-se que as cores da bandeira representam a riqueza do país natural: claro céu azul, praias de areia dourada, belas florestas verdes. Como fotógrafo, eu me esforcei para captar essas cores nas fotos que tirei!
Ah se o Brasil pudesse exportar sol… A maior parte do Brasil fica entre a linha do Equador e o trópico de capricórnio. Até mesmo no inverno a temperatura fica ao redor de 20 e 30 graus (dá um desconto que ele não foi pro sul né!) Desfurtar um fim de semana de inverno na praia semi-deserta tomando água de coco não tem preço!
Brasileiros exageram quando o assunto é comida. No entanto, nada de comida light! A comida é feita com um simples objetivo: ser gostosa. Eu provei várias especialidades locais: pastel, coxinha, bolinho de bacalhau, pizza paulistana, só para mencionar alguns. No Brasil a quantidade realmente importa. Nos churrascos é absurda a quantidade de carne que se come! Falando nisso, o prato que mais me chocou foi o sanduíche de mortadela! Acredito que isso deve ter sido importado da Itália, já que o sanduíche é também bastante popular por lá. Mas os brasileiros colocam 10 vezes mais mortadela num único sanduíche!
A cena musical brasileira é incrivelmente heterogênea! A MPB com suas raízes no começo do século 20, compreende vários sub-gêneros. O samba, imponente, tem show ao vivo em vários lugares todo o ano! Eu gostei muito da Bossa Nova e do Tom Jobim em particular. Suas canções são simples, de uma simplicidade desarmante; sempre equilibrando entre a alegria, calma e melancolia. Entre os artistas contemporâneos, eu gostei especialmente da Céu e do trio Azymuth. A música é moderna e cheia de swing!
Achei uma graça as palavras do italiano! Obrigada, Loris, por este presentinho mais fofo!
Ah, as fotos deste post são do Loris também, e para ver todas as fotos que ele fez nesta viagem, clique aqui.