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Aqui vai um texto bagunçado e divertidíssimo com ótimas dicas para quem vai conhecer a Itália pela primeira vez, fazendo um tour por Roma, Florença, Veneza e Milão. Confira!
Primeira vez na Itália, quais são as dicas?
- DICA MAIS IMPORTANTE DE TODAS: COMA MUITO SORVETE. SÉRIO! MESMO SE GRIPAR! SÃO DELICIOSOS!
- Nas igrejas, não se pode entrar de saia, bermuda, decotes, vestido curto. Tem que se cobrir de algum jeito. Leve casaco, xale, qualquer coisa como reserva.
- Em várias cafeterias, se tomar um espresso corto, é tipo um gole só mesmo. E se tomar no balcão é um preço, sentado é um preço superior, e nas varandas/sacadas/áreas externas, outro mais alto. Tome cuidado com isso pra não se assustar com a conta depois.
- O povo dirige loucamente. Não respeitam as faixas, mesmo com sinal aberto para pedestres (o sinal dura alguns segundos só, tem que cruzar quase correndo), tenha cuidado.
O mais encantador de Roma é que é tudo junto e misturado. Uma bagunça só! Tipo, o Coliseu fica no meeeio da cidade rsrs.
Prepare uma bolsinha com água, porque se caminha bastante por lá! Não vale a pena usar o metrô, pois são poucas linhas e o trem é meio lento, mas os ônibus ajudam. No ônibus, o povo não pede o ticket pra entrar, mas compre o bilhete e valide-o, porque se um fiscal pedi-lo e você não tiver o ticket, vai ter problema, eles te cobram uma multa bem cara. Compre o bilhete nas “tabacarias”, pois se comprar direto no ônibus pode sair mais caro. Além do ônibus, caminhe, sabendo que a caminhada é mais pesada em Roma. Tem muita ladeira, pra cima e pra baixo. E fora do eixo principal, as distâncias são maiores. Mas vale a pena!
Para visitar locais mais badalados, (Coliseu, Foro Romano, Capela Sistina, Basílica de São Pedro, Pantheon) chegue muito cedo pra pegar fila menor. Se puder, compre os ingressos online, já que as filas são diferentes. Tem uma fila pra comprar bilhete e outra pra entrar no lugar, daí compensa comprar os bilhetes antes. Se não fizer isso, o dia começa cedo mesmo. CEDO! Às 9h da manhã a fila já é impossível. E mesmo chegando cedo, de qualquer jeito vai ter fila.
Logo perto da estação central, fica a Piazza dela Republica e a Terma di Diocleziano (não entramos na terma, mas a praça é lindimais). Perto dali ficam algumas igrejas que valem a pena entrar, mesmo aquelas que pela fachada são simples, dentro são espetaculares.
No Vaticano, vá direto para a Basílica de São Pedro. A entrada geral é grátis. Daí tem algumas coisas lá dentro que se paga por fora, mas nós não fomos (as quebradas). Como chegamos bem cedo, antes dos ônibus de turismo, a fila foi relativamente rápida. (Neste caso, pegamos o metrô e o ônibus comum pra chegar mais rápido lá, na primeira hora do dia). De lá, fomos em direção à Capela Sistina, no Museu do Vaticano, onde cobram a entrada. Daí pegamos uma fila enorme. Mas pra ser sincera, compensa demais a fila e o preço. É impressionante ver a Capela Sistina de perto. Depois, saia da área murada em direção à ponte sant’angelo. É incrível ver as esculturas da ponte. Ali junto fica o castelo Sant’Angelo e a Basílica di San Giovanni.
Do Coliseu, vá em direção à Piazza Venezia, com o monumento à Vittorio Emanuele. É impressionante virar a esquina e dar de cara com um edifício daqueles. Uma das avenidas estava fechada para pedestres, daí foi ótimo caminhar. Mas se estiver com trânsito, tenha cuidado. Sério.
Pertinho fica a Piazza del Campidiglio, e andando um pouco mais se chega fácil na Fontana di Trevi. Ali perto tem muito comércio, restaurantes e sorveterias maravilhosas, e quanto mais longe você estiver do movimento turístico, melhores serão os preços.
Um pouco fora desse eixo, tem a Vila Borghese, com o palácio. É um parque enorme, lindo. O entorno também tem edificações incríveis. Perto dali fica a Piazza di Spagna, que tem uma escadaria de acesso pelo parque, onde tem sempre muita gente nas escadarias. Na avenida da frente – Via del Babuino – se encontram muitas lojas também, vale a pena caminhar por ela. E nesta zona há muitos vendedores ambulantes… E eles vendem souvenirs, flores, de tudo. E eles não saem do pé. Se não quiser comprar nada, corte de imediato o contato, se não eles grudam querendo vender o que puderem.
Todos estes são os pontos principais que valem a pena conhecer. Todos, sem exceção! 😀
Hotel em Roma?
Nós ficamos num hostel, era um mochilão, mas não vou recomendar o lugar porque foi horrível. Evite o M&J Hostel, sofremos demais com este lugar horrível. Para dormir em Roma o segredo é procurar com antecedência. Não deixe para última hora, pois os preços sobem progressivamente.
Florença
Florença é o charme em cidade. Não tem igual. Cada canto, cada prédio, cada praça é impressionante! Não tem como não ficar de boca a aberta com Florença. Alugamos um carro para chegar lá, mas no centro não compensa rodar de carro. Conheça a cidade a pé mesmo. É tudo pertinho.
Em Florença VISITE LOGO a praça principal, onde fica a Duomo (Catedral Santa Maria del Fiore). Vale a pena ficar ali um tempo, apreciando um maravilhoso gelato e ver o movimento dos milhões de turistas. Passeie nas ruas ao redor, conheça as feiras, veja os artistas pintando aquarelas.
Outra praça grande que vale conhecer é a Piazza dela Signoria, com o Palazzo Vecchio, Galleria Degli Uffizi. Só estar ali e ouvir os músicos de rua, já é de pirar o cabeção. Na praça tem uma cópia da escultura de Davi de Michelangelo e várias esculturas dos deuses gregos logo do lado. (A Pietá e o Davi original estão em Florença também). Tem também a Basílica di San Lorenzo. Ali perto fica a estação central, com a Piazza dela Stazione e a Igreja de Santa Maria Novella. Linda, linda, linda.
Pertinho da praça dela Signoria, fica a Ponte Vecchio. É uma das pontes mais famosas do mundo. Por fora parece uma favelinha, mas é onde ficam as joalherias mais caras. Vale demaaaaaaaais o passeio! Caminhe perto dali na margem do rio para ter uma visão da ponte mais de longe. É linda demais. Cruzando a ponte, se chega na Piazza dei Pitti com outro palazzo. Como eu e minha família já estávamos cansados, ficamos na praça só olhando o movimento mesmo. Nos bares ao redor não nos deixaram usar o banheiro sem comprar alguma coisa. E teve lugar que exigia comprar vinho ou um valor mínimo de consumo… F#$@% mas é bom saber disso!
No mais, andamos sem rumo pelas ruas e becos, e sempre encontramos muita coisa pra ver. Deixamos de ir em algumas atrações turísitcas pra caminhar à toa na cidade e vale muito a pena! 🙂
Hotel em Florença?
Florença é muito turística, os melhores hotéis já estão reservados com muito tempo de antecedência. Busque fazer a sua reserva bastante tempo antes da sua viagem. Ainda assim, saiba que Florença não vai ter opção baratinha. Em média, as diárias ficam em torno de EUR 150 por casal, na baixa temporada.
Veneza
Fomos a Veneza de avião, pela Ryanair. Do aeroporto, pegamos um ônibus que deixava na Piazzale Roma, que fica no começo da cidade, onde ainda entram os carros. É a estação rodoviária.
Chegamos já de noite e sem ter noção de nada, conseguimos achar uma estação de barcos, que fica ali perto. Uma das melhores coisas que fizemos ali foi comprar um mapa detalhado das ruas, porque nenhum mapa que distribuem nos pontos de turismo e aeroporto mostram todas as ruas. Mesmo assim, não se estresse, pois você irá se perder. Nós nos perdemos algumas vezes, mas depois de um minuto perdido, rapidamente nos achávamos. É normal. Outra coisa que vale a pena é comprar um vale transporte – para o barco comum (vaporetto). Compramos um ticket válido para 3 dias e valeu muito a pena. Andamos muito nos barcos. Tem várias estações espalhadas pela cidade, e de uma ilhazinha pra outra, você chega bem rápido com o vaporetto.
Achei meio cilada aquele passeio de gôndola. Além de ser caro, a gôndola anda devagar que só pelos canais de dentro da cidade, e andar a pé pelas pontes e ruas é super divertido. Mas vai de cada um, se você tiver numa lua de mel em Veneza, sei lá, é aquela coisa de uma vez na vida né, se joga…
O principal ponto turístico de lá é a Piazza San Marco. A Basílica di San Marco tinha entrada gratuita e o Palazzo Ducale não. Vimos só o passeio gratuito. 🙂
Também não subimos no Campanário da praça (dizem que vale à pena no pôr-do-sol). Na verdade, andamos muito lá, mas não entramos em praticamente nada que não fosse restaurante e lojinha hahaha (viagem de gente dura). Da estação principal, pra chegar na Praça, passe pela ponte dei Sospiri, é bonitinha!
Bom, saindo da praça, o mais divertido foi buscar as pontes e alguns largos. O passeio por qualquer rua é ótimo! Você cruza diversas pontes, vê as gôndolas e barcos, as bandeiras da Itália nas janelas, cheias de flores, os cafés, as lojas. É tudo fantástico. Vimos muitos ricaços lá também. Lojas caríssimas, vitrines lindas e aqueles casais de babar hahaha! Em dois dias dá pra conhecer praticamente tudo lá, dependendo do ritmo, claro.
Enfim, vale a ida pra ponta onde fica a Basílica di Santa Maria della Salute. Cruze a ponte dell’accademia (toda em madeira – linda linda linda!) e vai andando pelos becos até chegar lá. Vai sem medo, que não tem problema! A vista é linda. Recomendo a ilha di San Giorgio também (chegue lá de barco).
A ponte principal é a Ponte dei Rialto e a mais diferente é a do Calatrava. Obrigatoriamente, ande pelas duas. Tem como chegar a pé ou passar debaixo pelos barcos. Faça os dois.
Na cidade toda, ficam espalhadas várias lojas que vendem murano. É um vidro especial feito em Veneza (tem uma ilha com a fábrica, que chega lá pelo barco também). Evite comprar nas lojas das ruas principais. O preço cai consideravelmente. Um pingente de 3cm de diâmetro pode ter uma diferença entre 15 e 6 euros, dependendo da localização. Não fui na ilha de Murano, mas lá deve ter ainda mais lojas. E dá pra ver na rua o povo soprando o vidro. Deve valer uma foto!
No comecinho da ilha principal, fica a parada da La Biennale di Venezia. Não consegui entrar no parque de exposição, mas nesse pedaço da ilha fica uma área mais residencial. As praças, os mercados, as igrejas, valeram o passeio.
Onde dormir em Veneza?
Essa é a pergunta do milhão! Tem de tudo lá, desde hotéis hiper luxosos até os mais muquifentos. Como o nosso perfil era pagar barato mas ter um lugar limpinho para dormir, resolvemos ficar em uma das ilhas secundárias e não na parte principal. Eu não faria isso de novo, não porque a coisa mudou, continuo gostande de lugar limpinho e barato, mas agora só fico em áreas centrais, porque quando a gente tá cansado, é só chegar e dormir – não precisa enfrentar a saga do transporte até o hotel.
Milão
Todos os aeroportos têm um serviço de shuttle que leva para a Estação Central. Saindo de Malpensa, o shuttle demorou uns 50min para chegar, mas é super fácil, qualquer funcionário mostra como/onde pegar.
Chegando na estação central, um metrô leva até o centro. É tranquilo de achar também. Tudo é bem sinalizado. As pessoas que dão informações erradas de vez em quando…
Bom, chegando no centro, a melhor coisa de lá, é que é tudo perto. Dá pra caminhar fácil para qualquer lugar. Mas também pegamos metrô e ônibus quando estávamos cansados e foi super fácil. O mais bacana é o bonde! Vale a pena como passeio entre um ponto e outro, é lindo!
Piazza del Duomo – praça principal com a Catedral. É belíssima, uma das catedrais mais trabalhadas que já vi e se não me engano só paga pra subir no telhado, que dizem valer a pena. Como ninguem quis subir comigo, não sei dizer como é hahaha… Junto de lá tem a Galeria Vittorio Emanuelle, e atravessando, do outro lado fica a Piazza Scala com o Teatro Scala. Na praça há uma estátua do Leonardo da Vinci.
Nessa galeria, pelo lado da praça, há uma loja: La Rinascente. É uma megastore, tipo a galeria Lafayette de Paris. Cada andar vende uma coisa diferente: Roupas, acessórios, perfumes… Daí no subsolo dela funciona a Design Supermaket. É simplesmente a loja mais estilosa do mundo, na minha opinião haha. Sério, eu pirei lá e imagino que qualquer um ficaria doido lá também. Vale a pena muita coisa de lá. Tem tudo para a casa, mas são peças de design, coisinhas diferentes. E muita coisa com preço bom. 🙂
Saindo da praça, seguindo no Corso Vitorio Emanuele, fica o “quadrilátero da moda”. São as ruas Via Montenapoleone, Via della Spiga, Corso Venezia e Via Manzoni. Vale a pena ver as vitrines mais famosas do mundo. Sério. E se você conseguir comprar qualquer coisa, me manda uma mensagem que eu quero ser sua amiga hahaha!
Da galeria, pela Via Verdi, que vira a rua Brera, está a pinacoteca (não valeu muito a pena a entrada para a exposição. Achei fraca comparada com outros museus). Ao final dela, a rua se fecha e têm vários bares ali. Uma delícia o local.
Castello Sforzesco – é bem no centro também. Se chega fácil a pé, ônibus, bonde, metrô. (o ticket do transporte público é pra todos os transportes, tudo integrado). Saímos da praça na direção do castelo umas 3 vezes, e por qualquer rua o passeio é lindo. A Via Dante é a principal pra chegar lá. Tem um parque por trás do castelo também, que recomendo passear, o Parco Sempione.
Na zona norte, pela estação Porta Garibaldi, se chega numa parte nova da cidade, onde tem uma praça cheia de edificações contemporâneas. A coisa mais linda. É a piazza Gae Aulenti, que pela Via Vincenzo Capelli, chega na Via Corso Como. Ela é só de pedestre, cheia de bares e restaurantes também. Lá tem uma galeria de design conhecida, a 10 corso como. Vale a visita. No fim dela, tem um arco, e andando mais um pouco, chega de novo no castelo.
Naviglio Grande – É uma área um pouco afastada do centro principal. Chegamos lá de metrô, mas foi rápido.. Estação Porta Gênova. É lindo, mas chegamos lá às 15:30 para almoçar e não deixaram a gente entrar em nenhum restaurante para fazer pedido. As cozinhas todas fechadas!!! Vimos tudo e voltamos pra comer no centro mesmo. Ou cheguem cedo ou vão à noite lá.
Não consegui visitar a Feira de Milão, do arquiteto Fuksas. É gigante, e fica a uns 40min de metrô da estação central. Tinha que agendar horário de visita. Se tiverem tempo, dêem uma olhada na programação pra ver se vale a pena o passeio. A arquitetura do lugar é incrível, mas não me arrependi em nada de ter ficado pelo centro só.
Onde dormir em Milão?
Cara, pra variar é outra cidade turística e cara para dormir. Para economizar, nós decidimos ficar em um aparthotel bem pertinho da estação Milano Centrale. Como éramos em 4 pessoas nessa viagem, valeu a pena porque saiu bem mais barato. Só que é um apartamento tipo kitnete, tudo integrado, saca? O lugar se chama Milan Apartment Rental. É um prédio normal, não é hotel, e lá você pega a chave do seu apê na recepção. Fique experto porque a recepção não é 24hs, mas eles oferecem uma opção neste caso, informe-se com eles. Outra coisa, como é apartamento, não há serviço de quarto, café da manhã, nada disso. Mas ao menos é um jeito barato de ficar na cidade.